terça-feira, 28 de outubro de 2014

CUBA EN LA PRENSA BRASILEÑA




OGLOBO/VARIOS MEDIOS



CUBA ENVIA SEGUNDO GRUPO PARA COMBATER EL ÉBOLA

Médico cubano Gerardo Rodriguez posa antes de viagem à África: 83 profissionais de saúde serão divididos entre Libéria (49) e Guiné (34)
 Da REUTERS
Havana - Cuba enviou uma segunda leva de profissionais de saúde à África Ocidental para ajudar a combater o vírus Ebola, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
O grupo despediu-se na terça-feira à noite do presidente cubano, Raúl Castro, a quem os médicos disseram que não se preocupasse, pois estão "prontos" para o que vão encontrar, disse o Granma, jornal oficial do Partido Comunista.
Os 83 profissionais de saúde serão divididos entre Libéria (49) e Guiné (34), e vão se juntar a outros 165 médicos e enfermeiros cubanos que trabalham há algumas semanas em Serra Leoa. O novo grupo é formado por 35 médicos e 48 enfermeiros, todos com mais de 15 anos de experiência profissional.
O anúncio do envio de mais médicos foi feito depois de uma reunião de países aliados na América Latina, entre eles Cuba e Venezuela, em que foi aprovado, na segunda-feira, um plano de ação para impedir a propagação do Ebola e ajudar os países africanos a enfrentarem a doença.
O vírus do Ebola já deixou mais de 4.500 mortos desde março, principalmente em Serra Leoa, Libéria e Guiné. Entre as vítimas fatais estão 239 profissionais de saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, mais de 50.000 profissionais cubanos da área de saúde trabalham em 66 países, incluindo o Brasil, segundo autoridades da ilha.

OGLOBO/

Médicos cubanos relatam orgulho em participar de missão contra o ebola


Cerca de 15 mil profissionais se ofereceram participar de trabalho que selecionou 256 profissionais
por REUTERS
22/10/2014 7:29/Atualizado 22/10/2014 7:46
HAVANA - Médicos e enfermeiros cubanos que partem para a África Ocidental para combater o ebola se consideram sortudos. Entre os 15 mil profissionais que se ofereceram, eles estão entre apenas os 256 que foram selecionados para o trabalho.
- Houve brigas, discussões acaloradas, com alguns médicos perguntando: 'Como é que o meu colega vai e eu não posso? - disse o doutor Adrian Benitez, de 46 anos, nesta terça-feira, poucas horas antes de embarcar para a Libéria.
Apesar de um alarme global sobre o pior surto de Ebola na história, médicos cubanos estão ansiosos para viajar à África Ocidental e começar a curar os doentes.
Apelidados de "Exército de jalecos brancos" e citando uma longa história de missões médicas cubanas na África e em outros lugares, eles falam de um sentido de dever e estão dispostos a assumir os riscos.
- Sabemos que estamos lutando contra algo que não compreendemos totalmente. Sabemos o que pode acontecer. Sabemos que estamos indo para um ambiente hostil - disse Leonardo Fernández, de 63 anos. - Mas é nosso dever. É assim que fomos educados.
O vírus ebola já matou mais de 4.500 pessoas desde março, a maioria em Serra Leoa, Guiné e Libéria. Os números incluem mais de 200 trabalhadores da saúde.
Um total de 165 médicos e enfermeiros cubanos já chegou a Serra Leoa e outros 91 estavam viajando nesta terça-feira para missões de seis meses, sendo 53 destinados à Libéria e 38 a Guiné.
Médicos cubanos antes de entrevista coletiva em Havana - Franklin Reyes / AP
No entanto, outros 205 médicos passaram por um curso de formação de três semanas em Cuba, com extensa prática no uso das vestimentas de proteção, mas ainda têm de ser autorizados a integrar a missão contra o Ebola.
 Trata-se do mais recente exemplo de diplomacia médica de Cuba. A ilha caribenha já enviou equipes médicas para locais de desastres em todo o mundo desde a revolução de 1959 que levou Fidel Castro ao poder.
Não há cura comprovada para o Ebola, e cerca de metade daqueles que contraem a doença morre.
Vários dos médicos repetiram uma frase frequentemente citada dentro da cultura médica de Cuba: "Nós não oferecemos o que temos de sobra. Nós compartilhamos o que temos."
- Somos capazes de compartilhar este pouco que temos quando as pessoas precisam. É um conceito básico - disse Fernández.
Os profissionais recrutados para as missões contra o ebola foram submetidos a três semanas de treinamento no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri, nos arredores de Havana, onde os treinadores montaram um hospital de campanha para simular as condições na África Ocidental.
Caso médicos ou enfermeiros cubanos contraiam o ebola na África Ocidental, eles serão tratados em um local especial para os trabalhadores humanitários internacionais, disse o diretor do Instituto Pedro Kouri, Jorge Perez.
Todos eles serão mantidos por pelo menos 21 dias em observação no hospital ao retornar a Cuba, o mesmo tempo que qualquer visitante que vem à ilha dos países afetados também é submetido.
Apesar dos riscos e inconvenientes, Ivan Rodríguez, de 50 anos, disse que sua família estava orgulhosa e o apoiava.
- Teria ficado desapontado e triste se eles tivessem ficado com medo por eu dar este passo - disse Rodríguez. - Agora, há 15 mil (voluntários). Estou convencido de que poderia haver mais de 15 mil.

CORREIOBRAZILIENSE/

EUA saúdam 'oportunidade de colaborar' com Cuba no combate ao Ebola

"Damos as boas-vindas à oportunidade de colaborar com Cuba no enfrentamento da epidemia de Ebola. Cuba está dando uma contribuição significativa ao enviar centenas de trabalhadores de saúde para a África", informou a fonte, que pediu para ter sua identidade preservada.
WASHINGTON- O governo americano saudou a possibilidade de trabalhar lado a lado com Cuba nas operações de combate à epidemia de Ebola, disse nesta terça-feira à AFP uma fonte do Departamento de Estado.
"Damos as boas-vindas à oportunidade de colaborar com Cuba no enfrentamento da epidemia de Ebola. Cuba está dando uma contribuição significativa ao enviar centenas de trabalhadores de saúde para a África", informou a fonte, que pediu para ter sua identidade preservada.
O apelo, feito pelo secretário de Estado americano, John Kerry, a todos os países que se somem à luta contra o Ebola, e o reconhecimento dos esforços feitos por Cuba tinham gerado questionamentos sobre a disponibilidade de Washington trabalhar conjuntamente com Havana.
"Com essa espírito, o Departamento de Estado está em comunicação com todos os membros da comunidade internacional, inclusive Cuba, envolvidos neste esforço global, seja através de canais multilaterais (...) ou por informações diplomáticas", acrescentou a fonte.
O presidente cubano, Raúl Castro, abriu na segunda-feira, em Havana, uma reunião de alto nível, com a presença de chefes de Estado, para analisar o esforço internacional contra o Ebola, e deixou aberta a porta para trabalhar em conjunto com os Estados Unidos.
Até mesmo o ex-presidente Fidel Castro, eterno crítico do poderoso vizinho do Norte, declarou que "com gosto vamos cooperar com o pessoal americano" na luta contra o Ebola, em um artigo intitulado "A hora do dever".
No entanto, em seu contato com a AFP, a fonte do Departamento de Estado deixou claro nesta terça-feira que embora Washington tenha dado as boas-vindas à cooperação com Havana na luta contra o Ebola, uma normalização geral das relações bilaterais ainda está longe.
"Continuaremos trabalhando em busca de relações mais construtiva entre os Estados Unidos e Cuba, de acordo com nossos interesses nacionais, mas há assuntos importantes que ainda permanecem pendentes entre os dois países", expressou.
Neste sentido, acrescentou, Washington manterá "trocas francas e respeitosas com o governo de Cuba; e esperamos pelo dia em que os cubanos possam desfrutar de direitos humanos e liberdades fundamentais".
A mesma fonte lembrou que o próprio presidente Barack Obama "disse que os Estados Unidos devem ser criativos em buscar formas de promover uma mudança positiva em Cuba".

NOTICIAS MARCANTES/VARIOS MEDIOS

Opinião - O papel impressionante de Cuba no surto de ebola

JE Silva

Cuba é uma ilha empobrecida que permanece em grande parte isolada do mundo e que fica a mais de 7.200 quilômetros dos países do oeste da África, onde o ebola está se espalhando em uma taxa alarmante. Mesmo assim, ao prometer enviar centenas de profissionais médicos às linhas de frente da pandemia, Cuba exercerá o papel mais robusto entre os países que buscam conter o vírus. A contribuição de Cuba visa, sem dúvida, ao menos em parte fortalecer sua posição internacional sitiada. Mesmo assim, ela deve ser elogiada e copiada. O pânico global em torno do ebola não provocou a resposta adequada dos países com mais a oferecer. Apesar dos Estados Unidos e vários outros países ricos ficarem felizes em fornecer fundos, apenas Cuba e algumas poucas organizações não governamentais estão oferecendo o que é mais necessário: profissionais médicos em campo. Os médicos no oeste da África precisam desesperadamente de apoio para estabelecer instalações de isolamento e mecanismos para detecção precoce dos casos. Mais de 400 pessoas da área médica foram infectadas e cerca de 4.500 pacientes morreram. O vírus já apareceu nos Estados Unidos e na Europa, aumentando os temores de que a epidemia possa em breve se tornar uma ameaça global. É uma vergonha que Washington, o principal doador na luta contra o ebola, esteja diplomaticamente rompido com Havana, a contribuinte mais corajosa. Neste caso, o cisma tem consequências de vida ou morte, porque as autoridades americanas e cubanas não estão equipadas para coordenar os esforços globais em um alto nível. Isto deveria servir como um lembrete urgente ao governo Obama de que os benefícios de uma rápida restauração das relações diplomáticas com Cuba superam em muito os reveses. Os profissionais de saúde cubanos estarão entre os estrangeiros mais expostos e alguns podem vir a contrair o vírus. A Organização Mundial da Saúde está dirigindo a equipe de médicos cubanos, mas permanece não claro como trataria e evacuaria os cubanos que possam vir a adoecer. O transporte de pacientes em quarentena exige equipes sofisticadas e aviões especialmente configurados. A maioria das seguradoras que fornecem serviços de evacuação médica disse que não transportará pacientes com ebola. –

YAHOO NOTICIAS/VARIOS MEDIOS/

Médicos cubanos sentem orgulho de arriscar vidas em missão contra Ebola

Por Daniel Trotta
 HAVANA (Reuters) - Médicos e enfermeiros cubanos que partem para a África Ocidental para combater o Ebola se consideram sortudos. Entre os 15 mil profissionais que se ofereceram, eles estão entre apenas os 256 que foram selecionados para o trabalho.
"Houve brigas, discussões acaloradas, com alguns médicos perguntando: 'Como é que o meu colega vai e eu não posso?'", disse o doutor Adrian Benitez, de 46 anos, nesta terça-feira, poucas horas antes de embarcar para a Libéria.
Apesar de um alarme global sobre o pior surto de Ebola na história, médicos cubanos estão ansiosos para viajar à África Ocidental e começar a curar os doentes.
Apelidados de "Exército de jalecos brancos" e citando uma longa história de missões médicas cubanas na África e em outros lugares, eles falam de um sentido de dever e estão dispostos a assumir os riscos.
"Sabemos que estamos lutando contra algo que não compreendemos totalmente. Sabemos o que pode acontecer. Sabemos que estamos indo para um ambiente hostil", disse Leonardo Fernández, de 63 anos. "Mas é nosso dever. É assim que fomos educados."
O vírus Ebola já matou mais de 4.500 pessoas desde março, a maioria em Serra Leoa, Guiné e Libéria. Os números incluem mais de 200 trabalhadores da saúde.
Um total de 165 médicos e enfermeiros cubanos já chegou a Serra Leoa e outros 91 estavam viajando nesta terça-feira para missões de seis meses, sendo 53 destinados à Libéria e 38 a Guiné.
No entanto, outros 205 médicos passaram por um curso de formação de três semanas em Cuba, com extensa prática no uso das vestimentas de proteção, mas ainda têm de ser autorizados a integrar a missão contra o Ebola.
Trata-se do mais recente exemplo de diplomacia médica de Cuba. A ilha caribenha já enviou equipes médicas para locais de desastres em todo o mundo desde a revolução de 1959 que levou Fidel Castro ao poder.
Não há cura comprovada para o Ebola, e cerca de metade daqueles que contraem a doença morre.
Vários dos médicos repetiram uma frase frequentemente citada dentro da cultura médica de Cuba: "Nós não oferecemos o que temos de sobra. Nós compartilhamos o que temos."
"Somos capazes de compartilhar este pouco que temos quando as pessoas precisam. É um conceito básico", disse Fernández.
Os profissionais recrutados para as missões contra o Ebola foram submetidos a três semanas de treinamento no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri, nos arredores de Havana, onde os treinadores montaram um hospital de campanha para simular as condições na África Ocidental.
Caso médicos ou enfermeiros cubanos contraiam o Ebola na África Ocidental, eles serão tratados em um local especial para os trabalhadores humanitários internacionais, disse o diretor do Instituto Pedro Kouri, Jorge Perez.
Todos eles serão mantidos por pelo menos 21 dias em observação no hospital ao retornar a Cuba, o mesmo tempo que qualquer visitante que vem à ilha dos países afetados também é submetido.
Apesar dos riscos e inconvenientes, Ivan Rodríguez, de 50 anos, disse que sua família estava orgulhosa e o apoiava.
"Eu teria ficado desapontado e triste se eles tivessem ficado com medo por eu dar este passo", disse Rodríguez. "Agora, há 15 mil (voluntários). Estou convencido de que poderia haver mais de 15 mil."

 EBCNOTICIAS/VARIOS MEDIOS/ESTADAO/ FHOLA DO SP/ JOURNAL DO BRASIL/R7/GLOBO/

EUA se mostram dispostos a colaborar com Cuba na luta contra o ebola

Os Estados Unidos estão dispostos a colaborar com Cuba na luta internacional contra o ebola na África Ocidental, segundo confirmou nesta terça-feira à Agência Efe um porta-voz do Departamento de Estado que preferiu não se identificar.
'Celebramos a oportunidade de colaborar com Cuba para enfrentar este surto de ebola', declarou o funcionário americano, que destacou a 'significativa contribuição' do país caribenho, com o envio de centenas de médicos à África.
O ex-presidente cubano Fidel Castro ofereceu neste final de semana a Washington a cooperação de seu país perante a ameaça da doença.
A porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, não descartou na segunda-feira a possibilidade de uma conversa a respeito entre Estados Unidos e Cuba, que carecem de relações diplomáticas há mais de meio século, mas disse desconhecer se o governo americano está aberto a isso.
O secretário de Estado americano, John Kerry, também já havia elogiado na sexta-feira passada o esforço de Cuba, um país de 11 milhões de pessoas, que enviou à região 255 profissionais de saúde.
'Nenhum país, nem grupo de nações separadamente vai resolver este problema por eles mesmos. Isto vai requerer uma resposta coletiva global', disse o secretário de Estado.
'Com esse espírito, o Departamento de Estado está em comunicação com todos os membros da comunidade internacional, inclusive Cuba, que participam deste esforço global através de canais multilaterais, como a Organização Mundial da Saúde, assim como reuniões diplomáticas', acrescentou o funcionário americano.

MUNDOPOSITIVO/

New York Times elogia ajuda de Cuba para combater o ebola

O jornal americano New York Times elogiou nesta segunda-feira a impressionante contribuição de Cuba no combate contra a epidemia de ebola, e pediu que o presidente Barack Obama aproveita a oportunidade para normalizar as relações com Havana.
"A impressionante contribuição de Cuba na luta contra o ebola" é o título da matéria, que recorda os médicos e enfermeiros enviados aos países da África afetados pelo Ebola, apesar de seus limitados recursos.
"A iniciativa do governo cubano sem dúvida faz parte de seus esforços por melhorar seu status no cenário mundial, mas deve ser aplaudida e imitada", acrescentou.
O presidente cubano Raúl Castro inaugurou nesta segunda-feira uma reunião de cúpula extraordinária da Alba, com a presença de governantes e ministros da Saúde de 12 países da América Latina e do Caribe e destinada a definir uma açao contra o ebola na região.
"Uma terrível epidemia se propagada hoje pelos povos irmãos da África e ameaça a todos nós", afirmou Raúl na abertura do encontro de um dia.
"Se esta ameaça não for freada na África Ocidental, pode se converter em uma das pandemias mais graves da história da humanidade", acrescentou, destacando que, "pelas veias de nossa América, corre sangue africano".
O encontro da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que agrupa países com governos de esquerda, acontece num país que se colocou à frente da cruzada contra o ebola, com o envio de 165 médicos e enfermeiros a nações afetadas da África.
Na terça-feira passada, o líder cubano Fidel Castro elogiou a habilidade demonstrada pelo New York Times ao pedir ao presidente Obama que levante o embargo vigente sobre Cuba desde 1962.
"O artigo (do New York Times) está escrito, como se pode apreciar, com grande habilidade, buscando o maior benefício para a política americana na complexa situação, quando os problemas políticos, econômicos, financeiros e comerciais se somam", afirmou Fidel, de 88 anos, em mais um texto publicado pela imprensa oficial.
No editorial "Tempo de Acabar com o Embargo contra Cuba", publicado no domingo, o jornal americano pede a Obama que "reflita seriamente sobre Cuba e dê uma guinada na política em relação à ilha, o que poderá representar um grande triunfo para seu governo".

CEBI/ABNEWS/

NY Times: a impressionante atuação de Cuba contra o ebola

Editorial do New York Times desse domingo (19) destaca que o envio de profissionais médicos faz com que Cuba “tenha o papel mais robusto entre os países procurando conter o vírus ebola”. Segundo o jornal, Cuba possui “uma longa tradição” de enviar médicos, médicas, enfermeiros e enfermeiras para áreas de desastre em diversos lugares do mundo, como nos terremotos do Paquistão e do Haiti.  Ao citar esse outro país caribenho, o New York Times reconhece a coragem dos cubanos, relembrando que o estafe médico da ilha foi quem tomou a dianteira no tratamento de pacientes haitianos com cólera, com alguns deles retornando doentes ao país – no que resultou no primeiro surto de cólera em Cuba em mais de 100 anos.
Enquanto os EUA e outros países ricos se contentam em enviar fundos – com esse primeiro preferindo inclusive enviar militares –, “apenas Cuba e algumas organizações não governamentais estão oferecendo aquilo que de fato é mais necessário: profissionais médicos no campo”.
Quando duas enfermeiras norte-americanas foram contaminadas com o vírus ebola em um hospital de Dallas, no Texas, ao tratarem de um paciente que contraiu a doença na Libéria – sendo esses os dois primeiros casos de ebola em solo estadunidense –, Fidel Castro ofereceu ajuda ao país vizinho que há 50 anos impõe um bloqueio comercial à pequena ilha ao sul da Flórida.
Tal situação já havia acontecido nove anos atrás, após o furacão Katrina ter destruído a cidade de New Orleans: o governo cubano criou uma unidade médica de resposta rápida à crise e se ofereceu para enviar seus profissionais à cidade. “Os EUA, sem surpresa, não aceitaram a oferta de Havana”, lembrou o periódico.
O editorial afirma ainda que tal situação deveria servir com um “lembrete urgente” à administração Obama que os “benefícios de restaurar as relações diplomáticas com Cuba são de longe muito maiores que seus revezes”. Em artigo publicado no jornal estatal cubano, o Granma, intitulado “A hora do dever”, Fidel Castro escreveu que ambos os países deveriam colocar de lado suas diferenças, “ainda que apenas temporariamente, para combater um flagelo mortal” como o ebola.

EBC/OTROS MEDIOS/

Aliança Bolivariana define plano de ação integrado para enfrentar ebola

Após a reunião de cúpula em Havana para discutir ações de combate ao ebola, os países-membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) definiram um plano de ação integrado com 23 pontos para enfrentar a epidemia que já matou mais de 4 mil pessoas na África Ocidental. Além de mais de 9 mil casos registrados em sete países (Libéria, Serra Leoa, Guiné-Conacri, os mais afetados, e Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos).
Os pontos definidos na reunião de cúpula extraordinária da Alba, que contou com chefes de Estado e ministros da saúde de 12 países da América Latina e do Caribe, entre eles Raúl Castro, de Cuba, Nicolás Maduro, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia, destacam a preocupação e prioridade do bloco no combate ao ebola, prevenindo a entrada do vírus na região e atuando com profissionais na África.
A prevenção nos países da região será sistematizada por meio da Rede de Vigilância Epidemiológica da Alba, cuja criação foi acordada durante reunião de ministros da Saúde do bloco em fevereiro deste ano, em Caracas. Também serão reforçadas ações de vigilância e controle epidemiológico nas fronteiras, principalmente nos portos e aeroportos.
O plano também prevê apoio às equipes médicas voluntárias cubanas, especializadas no enfrentamento a desastres e grandes epidemias, que trabalham na África. Depois de ter enviado, no início do mês, 165 médicos e enfermeiros a Serra Leoa, Cuba mandou hoje mais 91 profissionais  (39 médicos e 48 enfermeiros) para a Libéria e Guiné-Conacri.
“Nesse sentido, expressamos nossa disposição como Aliança Bolivariana em contribuir com pessoal de saúde altamente qualificado, para que se somem aos esforços deste contingente em tarefas que sejam requeridas na região latino-americana e caribenha”, informa o documento assinado pelo grupo.
Outros pontos prioritários destacados são o estabelecimento de mecanismos nacionais para diagnosticar e isolar rapidamente os supostos casos de infecção, levando em conta os critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o esforço para a formação de pessoal de saúde especializado na prevenção e combate ao ebola nos países da Alba a partir da experiência acumulada.
Nos dias 29 e 30 de outubro, especialistas e técnicos dos países-membros da Alba voltam a se reunir na capital cubana para fechar os últimos detalhes do plano de ação que os ministros da Saúde do bloco devem finalizar até 5 de novembro. Ontem (20), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu à comunidade internacional para seguir o exemplo da Alba na luta contra o ebola.
Recentemente, o governo brasileiro anunciou que enviará mais dez kits de medicamentos e insumos, suficientes para atender cerca de 5 mil pessoas por três meses, e ajuda humanitária de R$ 13,5 milhões em alimentos para os três países mais afetados pela epidemia de ebola: Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria. Ao todo, serão enviados, por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, 6,4 mil toneladas de arroz beneficiado e 4,6 mil toneladas de feijão. Anteriormente, o Brasil já havia enviado 14 kits para os três países e doado R$ 1 milhão à OMS.
IMPORTANTES MEDIOS/ESTADAO/GLOBO/R7/FHOLA DO SP/ CORREIOBRAZILIENSE/AGENCIA BRASIL/
ONU destaca empenho de Cuba e da Venezuela no combate ao ebola
Depois de o New York Times chamar a atenção do mundo para a impressionante atuação dos médicos de cubanos contra o ebola, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon exalta os países da Aliança Bolivariana para os Povos da América
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) apelou hoje (20) à comunidade internacional para seguir o exemplo da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) na luta contra o ebola, destacando o trabalho desenvolvido por Cuba e pela Venezuela nesta matéria.
“Exortamos todos os países a seguir a liderança da Alba, particularmente de Cuba e da Venezuela, que deram um exemplo louvável com sua rápida resposta de apoio aos esforços para impedir o avanço do ebola”, escreveu Ban Ki-moon em mensagem divulgada nesta segunda-feira durante reunião convocada para para discutir a doença, que já matou milhares de pessoas na África Ocidental.
O coordenador da ONU para a Luta contra o Ebola, David Navarro, que está em Havana como enviado especial de Ban Ki-moon, leu a mensagem no início da cúpula extraordinária, que reúne na capital cubana representantes e mandatários dos países que integram a Alba.
Os representantes de Antígua e Barbados, da Bolívia, de Cuba, da República Dominicana, do Equador, da Nicarágua, de Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, da Venezuela e do Haiti, na qualidade de convidados permanentes, pretendem discutir a coordenação da prevenção e da luta contra o ebola. Também estão em Havana representantes de Granada e de São Cristóvão e Neves, cuja integração à Alba já foi aprovada.
Na mensagem, o secretário-geral da ONU ressaltou que o ebola é “um grande problema global, que exige resposta global maciça e imediata”. Ban Ki-moon elogiou, em particular, “a resposta extraordinária” das autoridades cubanas, que enviaram no início deste mês um grupo de 165 médicos e enfermeiros para combater o surto do vírus ebola em Serra Leoa, um dos países mais afetados.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, informou, durante a cúpula, que 91 profissionais de saúde seguem amanhã (21) para a Libéria e a Guiné-Conacri, países que também estão enfrentando a epidemia. Ban Ki-moon destacou ainda na mensagem que o número de profissionais de saúde cubanos mandados por Cuba à região africana atingida pela epidemia é maior que o enviado pela organização Médicos sem Fronteiras ou pela Federação Internacional da Cruz Vermelha, pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pela China.
Em mensagem de vídeo, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, disse que a Alba está fazendo “a coisa certa”. Segundo ela, qualquer país com um aeroporto internacional está em risco ante a crise “implacável” e “grave”. Margaret Chan alertou que os meios de proteção contra o vírus são importantes, mas não são “infalíveis” e que é importante prevenir erros.
De acordo com a OMS, o ebola já matou, desde o início do ano, 4.500 pessoas e infectou mais de 9.200.
AVERDADE/
Bloqueio dos EUA tenta asfixiar finanças cubanas
A perseguição das transações financeiras cubanas resulta atualmente uma prova da tentativa do bloqueio estadunidense contra as finanças cubanas, afirma o relatório à Assembléia Geral de Nações Unidas (ONU).
Por causa dessa política hostil que já dura mais de 50 anos, a nação caribenha não tem acesso a créditos de bancos nos Estados Unidos, de seus filiais em terceiros países e das instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
No atual cenário internacional são normais e transparentes as relações entre instituições bancárias, essenciais para garantir fundos que apóiem programas nacionais encaminhados ao desenvolvimento sustentável da cada país, mas o bloqueio o impede às instituições cubanas.
De acordo com autoridades do setor, a esfera das finanças internacionais do país é um cenários onde pode ser apreciado com maior clareza o alcance do dano provocado pela escalada norte-americana contra a nação.
Como reflexo de tais pressões há uma tendência a cada vez mais crescente para o fechamento de contas de bancos cubanos por parte de entidades financeiras e bancárias estrangeiras, bem como à limitação de seus negócios com Havana.
A tais efeitos, as empresas estrangeiras que operavam com ditos bancos terão que tramitar suas transações pela via de bancos intermediários, com os quais não necessariamente mantêm contas.
Isso implica o traspasso ao importador cubano de despesas acrescentadas, por intermediação na execução das operações.
Tão é de modo que a eliminação e restrição da prestação de serviços por parte de bancos co-responsáveis tem conotações financeiras difíceis de quantificar, que repercutem em um maior custo para os importadores cubanos, obrigados a modificar suas usuais estruturas de cobranças e pagamentos, realça o texto.
Amparado nessas medidas restritivas em março deste ano vários meios de imprensa estadunidenses revelaram que os bancos franceses Societé Generale e Credit Agricole, estavam sendo pesquisados por manter normais relações com entidades cubanas.
Nesse mesmo mês a empresa Enkeli Customer Partner Srl., foi obrigada por BNP Paribas a fechar as contas bancárias relacionadas com seu trabalho em Cuba.
Posteriormente BNP-Paribas, o maior banco francês, sofreu uma ofensiva dos reguladores estadunidenses que lhe impuseram uma multa de quase nove bilhão de dólares por trabalhar com a nação caribenha, Irã e Sudão.
Ao anterior acrescenta-se a reiterada e permanente afetação econômica pela existência de alto risco cambial pelas flutuações das taxas de mudança, ao proibir-se utilizar o dólar estadunidense como moeda de pagamento e ter que empregar outras divisas para a cobrança e os pagamentos do país.
Outras afetações vão direto ao retrocesso tecnológico, demora, insegurança e aumento dos custos das operações bancárias, por não ter acesso a sistemas informáticos e serviços bancários norte-americanos e internacionais. De grande conotação resultou ao cancelamento a um banco cubano, sem prévio aviso, da licença de Astaro, produto que atua como firewall para a conexão a internet, pois a licença pertencia a uma empresa européia, que foi absorvida por uma entidade britânico-norte-americana.
GLOBO/VARIOS MEDIOS/
Mais líderes das Farc estão em Cuba para diálogo de paz com Colômbia
Segundo fontes, pelo menos seis líderes foram a Havana.
Governo colombiano pediu suspensão de mandados de prisão de líderes.
Pelo menos seis líderes do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) viajaram para Cuba para se unirem às negociações de paz mantidas há dois anos com o governo da Colômbia, que suspendeu as operações militares em três regiões do país para facilitar a partida deles, disseram nesta terça-feira (22) fontes próximas ao processo de diálogo.
Entre os líderes das Farc que deixaram o país rumo a Havana está Felix Antonio Muñoz, conhecido como Pastor Alape, um dos sete membros do secretariado, o principal órgão de liderança política e militar do grupo rebelde, segundo as fontes.
Com a chegada de Muñoz estarão em Cuba três membros do secretariado, como parte da equipe de negociação da guerrilha. Já estão na ilha Iván Márquez e Pablo Catatumbo.
Viajaram também para Cuba Carlos Antonio Lozada, segundo no comando do Bloco Oriental, e Edgar López, conhecido como "Pacho Chino", chefe do Bloco Ocidental, além de três líderes rebeldes pertencentes a estruturas guerrilheiras do sudoeste do país.
O governo do presidente Juan Manuel Santos já havia pedido à Procuradoria Geral que suspendesse os mandados de prisão de mais de 30 membros das Farc para facilitar sua ida para a ilha caribenha, onde estão negociando um acordo para acabar com meio século de um conflito que deixou mais de 200 mil mortos.
Há duas semanas foi revelado que o mais alto comandante das Farc, Rodrigo Londoño, esteve por duas vezes em Cuba com seus negociadores, em viagem autorizada pelo governo colombiano como parte das negociações de paz, embora não tenha participado da mesa de conversações nem se reunido com representantes de Santos.
Esta situação provocou fortes críticas ao governo e ao processo de paz por parte do ex-presidente Álvaro Uribe, o principal opositor da negociação, que mais uma vez questionou Santos por suspender as operações militares contra a guerrilha.
GLOBOESPORTE/VARIOS MEDIOS ESPECIALIZADOS/
Brasil vence a seleção cubana na final e conquista o Desafio Pan-Americano
Charles Chibana, Rafaela Silva, Vinicius Panini e David Moura triunfam em suas lutas e país derrota Cuba por 4 a 1 em competição por equipes mistas em Belo Horizonte
O Brasil conquistou, nesta terça-feira, em Belo Horizonte, o Desafio Pan-Americano de judô, competição por equipes mistas, que contou com a participação de quatro países. Na final, a seleção brasileira derrotou Cuba por 4 a 1, graças às vitórias de Charles Chibana, Rafaela Silva, Vinicius Panini e David Moura - Bárbara Timo foi a única atleta do Brasil a perder a sua luta na decisão. Eliminada pelo Brasil na semifinal, nesta segunda-feira, a seleção canadense faturou o bronze ao derrotar os Estados Unidos também por 4 a 1, nesta terça.
- É sempre muito bom estar lutando contra atletas de nível. Hoje enfrentamos adversárias muito fortes, o que é importante para sabermos onde precisamos melhorar - afirmou Rafaela Silva, que derrotou Aliuska Martinez.
A primeira luta da final foi entre Charles Chibana e Anyelo Gomez pela categoria até 66kg. O brasileiro começou o duelo mais ofensivo. Depois de jogar o cubano no chão, ele tentou um wazari mais não teve sucesso. Na sequência, Chibana conseguiu imobilizar Gomez pelo braço e o cubano bateu no chão a 2m55 do fim. Era o primeiro ponto do Brasil na decisão.
- Procuro encerrar as minhas lutas o mais rápido possível. Entro para definir, é característica minha mesmo - comentou Chibana, em entrevista ao SporTV.
Rafaela Silva venceu Aliuska Ojeda graças a um wazari a 30 segundos do fim (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
O segundo combate foi entre a campeã mundial Rafaela Silva e Aliuska Martinez, pela categoria até 57kg. Bem nas defesas, Martinez tratou de neutralizar o maior ímpeto de Rafaela. Com dois minutos de luta, ambas as judocas já tinham recebido uma advertência. A 30 segundos do fim, a brasileira conseguiu uma entrada e obteve um wazari, que lhe garantiu a vitória e 2 a 0 para o Brasil.
O título foi decidido logo na terceira luta, que envolveu o brasileiro Vinicius Panini e o cubano Jorge Martinez, pela divisão ate 81kg. Demonstrando mais confiança que o rival, Panini conseguiu um yuko no segundo minuto de combate, abrindo 1 a 0 na pontuação. A 49 segundos do fim, o brasileiro obteve mais um yuko praticamente definindo o resultado. Martinez ainda tentou a reação, mais não havia mais tempo.
Charles Chibana não deu chances para o cubano Anyelo Gomez (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
Apenas cumprindo tabela, Bárbara Timo enfrentou Onix Cortez pela categoria até 70kg. O confronto foi equilibrado, com ambas as judocas tendo muitas dificuldades para conectar golpes. No último minuto, Onix conseguiu um yuko, o suficiente para garantir a vitória, a única de Cuba na decisão.
Na última luta da noite, os pesados David Moura e Alex Mendoza fizeram mais um duelo equilibrado. Os dois primeiros minutos foram complicados para o brasileiro, que recebeu duas punições contra uma do cubano. Quando a vitória se encaminhava para o rival, David Moura aplicou um ippon, definindo o confronto em 4 a 1.
- Hoje a gente pode comemorar, porque ganhamos com sobras. Sabia que a minha luta ia ser difícil, entrei cauteloso e preferi deixá-lo cansar para tentar aplicar o golpe decisivo. Deu certo e estou muito feliz com o resultado - destacou.
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Coordenadores de presidenciáveis divergem sobre “Mais Médicos”
Os coordenadores dos programas para a saúde da presidente Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB) apresentaram neste sábado (18) divergências sobre o programa Mais Médicos e o aumento do orçamento para o setor.

A secretária-executiva do Ministério da Saúde, Ana Paula Soter, e o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) participaram de debate promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde no hotel Novo Mundo, no Flamengo, zona sul do Rio.
Pestana considera o programa Mais Médicos “insustentável” por não garantir a permanência dos médicos, em sua maioria cubanos, nos postos para onde foram alocados.
“O Mais Médicos é um grande mito, que não é sustentável no longo prazo. Os cubanos vão voltar para casa algum dia, não vão? Não é possível que tenhamos levado 26 anos para descobrir que a panaceia é importar médico cubano”, disse o tucano.
Soter afirmou que o programa permitiu acesso a atenção básica a 50 milhões de pessoas e, por esse motivo, “já é aprovado pela sociedade”. Ela disse que o programa prevê também mais 11 mil vagas em universidades de Medicina e 12 mil para residências médicas para atender a demanda futura.
“Às vezes a solução oportuna, na hora que a população precisa, não é estruturadora. Mas não dava para esperar abrir cursos de Medicina enquanto a população adoecia e morria. Porém o programa Mais Médicos é mais do que os 14 mil médicos colocados nos municípios de maior vulnerabilidade”, disse a secretária-executiva.
Pestana disse ainda que Aécio se comprometeu a destinar 10% da receita bruta em saúde caso seja eleito. Ele afirmou que a medida vai ampliar em R$ 50 bilhões o orçamento do setor.
“Melhora, mas ainda assim não é suficiente”, reconheceu o deputado. Ele disse que o setor precisa de cerca de R$ 600 bilhões por ano, enquanto recebe atualmente R$ 200 bilhões.
 Soter disse que a presidente reconhece a necessidade de mais recursos para o setor, mas afirma que não pode se comprometer com o percentual por não existir receitas novas.
Segundo ela, a participação da saúde no orçamento vai aumentar na medida em que os royalties do pré-sal começarem a ser arrecadados –por lei, 25% desses recursos têm essa destinação definida. Ela ironizou o fato do PSDB assumir o compromisso.
“Teria que tirar de alguma outra área. Tirar do Bolsa Família, talvez, para quem está se colocando como candidato e pensa em mudar algumas das políticas sociais.”
Os dois, contudo, se uniram na defesa das organizações sociais para a gestão de unidades de saúde. Entidades de classe criticam o modelo por não valorizar o servidor público –os médicos são contratados por terceirização com salários melhores do que os concursados.
Pestana disse haver “preconceito ideológico” das entidades de classe. Soter afirmou que o modelo é previsto na Constituição.
MARCIOGIL (BLOG)
A Farsa dos Médicos Cubanos
Rubens Mário Mazzini Rodrigues
Muita coisa tem sido dita a respeito da ideia de trazer médicos formados em Cuba para preencher uma suposta falta de médicos no Brasil ou para prover atendimento médico em locais onde os médicos Brasileiros "não querem trabalhar". Infelizmente vem sendo feita uma campanha de desinformação com o objetivo de fazer a população acreditar que esta é uma "boa ideia". Portanto, é importante que as pessoas sejam esclarecidas sobre as reais motivações que estão por trás desta medida, sendo que, a última preocupação desta proposta é a preocupação com a saúde dos Brasileiros.
Alguns Dados da História:
Há muitos anos alguns vem sendo condicionados a acreditar que a Revolução Cubana foi um ato heroico promovido por pessoas idealistas como Fidel Castro e Che Guevara. A partir daí se criou uma mitologia de que o Regime Cubano seria um exemplo a ser seguido no Brasil. Muitos participantes dos movimentos de esquerda que foram combatidos pelo regime militar na década de 70 foram treinados em Cuba. É importante esclarecer que estes movimentos, ditos Revolucionários, eram anti-democráticos e tinham o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura comunista semelhante à de Fidel Castro em Cuba. Alguns destes revolucionários são hoje membros do PT e do governo do PT e seus aliados: José Genoíno, José Dirceu, Dilma Roussef, etc. Outros são sindicalistas aliciados e iludidos pela ideologia comunista, como é o caso de Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos dos intelectuais, inclusive alguns que participaram de atos revolucionários, que autenticamente se deixaram iludir com as supostas motivações humanistas destes movimentos já estão afastados do PT: Marina Silva, Luciana Genro, Hélio Bicudo, Fernando Gabeira. Também escritores, músicos e outras pessoas ligadas à área cultural se deixaram envolver por algum tempo ou até por tempo de mais, com José Saramago, que ao saber da notícia de fuzilamento de presos políticos, em 2007, declarou: "Até aqui cheguei".
Cuba é exemplo para o Brasil?
O regime cubano é uma das mais sanguinárias e longas (mais de 50 anos) ditaduras da história. Aqueles que conseguiram fugir do inferno cubano e não precisam mais temer a represália do regime relatam fatos impressionantes sobre a frieza de Che. Foram centenas de execuções assinadas em poucos meses, e Che gostava de assisti-las de sua janela. Em algumas ele pessoalmente puxou o gatilho. Ao que tudo indica, Che parecia deleitar-se com a carnificina. Até mulheres grávidas foram executadas no paredão comandado por Che. Nada disso consta nas biografias escritas por aqueles que utilizam o próprio Fidel Castro como fonte. Algo como falar de Hitler usando apenas os relatos de Goebbels. A ignorância acerca destes fatos explica parte da idolatria a Che Guevara.
Os cidadãos de Cuba não têm o direito de ir e vir. Não têm a opção de viver em outro lugar. Pessoas que se opõe ao regime ou que tentam deixar o país são presas e, em passado não muito distante, muitas foram executadas ou morrem de fome nas prisões. Isto transforma a ilha de Cuba no maior campo de concentração jamais existente na história. O artigo 215 do Código Penal de Cuba pune tentativas de saída do território nacional sem a autorização prévia do governo com até oito anos de prisão. Se algum cidadão tenta levar alguma embarcação ou aeronave para escapar – o que é necessário, já que todas são propriedade do Estado e estão estritamente controladas – a pena é elevada a vinte anos de cadeia ou à morte. Ao longo de décadas, milhares de cubanos têm sido aprisionados, em condições horríveis, devido a esses assim chamados “crimes”. Ainda hoje, conhecem-se vários presos políticos que cumprem longas sentenças por tentarem escapar de sua pátria.A população Cubana vive em condição de miserabilidade e depressão, embora não lhe falte o mínimo para sobreviver, garantido pelo governo, enquanto os irmãos Castro e a elite do governo vive em condições de primeiro mundo.
Existem hospitais diferenciados para o povo e a elite. Existe comércio livre em Cuba, mas é voltado apenas para os turistas e os membros do "partido único" (suprema ironia dos regimes comunistas totalitários, pois, "partido" quer dizer justamente "parte" e não "todo"), pois nestes estabelecimentos só é possível comprar com dólares. Em resumo, o que existe em Cuba é um Capitalismo de Estado, no qual os membros do governo são os únicos a possuir privilégios que são vedados à população.Cuba não é um paraíso socialista. Quem vai à Cuba a turismo pode presenciar o verdadeiro apartheid turístico que sofre a população cubana, que é proibida de frequentar praias turísticas, de entrar em hotéis, restaurantes e até mesmo em cidades inteiras, como ocorre em Varadero e Cayo Coco. Some-se à isso que muitos serviços estão reservados apenas aos estrangeiros, como o acesso à internet e a possibilidade de comprar certos medicamentos e ter tratamentos específicos nas clínicas internacionais.
Enquanto isto a elite política cubana vive em condições de vida semelhante às classes mais privilegiadas dos países capitalistas. Fidel e sua família vivem nababescamente. A fortuna pessoal de Fidel Castro é calculada em 900 milhões de dólares, o que supera a de muitas realezas da Europa. Fidel possui inúmeras e enormes propriedade em Cuba, a principal fica no chamado "marco zero", um complexo de 45 residências, onde seus filhos e netos são
obrigados a viver, sendo proibidos de morar em outro lugar em Cuba e de sair de Cuba, não conhecem o resto do mundo, justamente para não terem a tentação de querer deixar Cuba. Lula conhece muito bem como vive Fidel, pois o tem visitado inúmeras vezes e, muito provavelmente, tem as mesmas aspirações para si mesmo e seus partidários. Como é possível que depois de 54 anos de opressão, tirania, abusos, torturas e excessos contra um povo indefeso, existam líderes eleitos democraticamente que estejam dispostos a trair seu povo e a querer copiar tal sistema abjeto?
Os Médicos Cubanos
A principal faculdade de medicina de Cuba fica na ELAM, Escolas de Las Américas, que forma os médicos destinados a atender a elite cubana. Mas não são aí que são formados os chamados "médicos internacionalistas" que são formados aos milhares por "cursos de formação acelerada". Do contrário, como seria possível Cuba exportar médicos aos milhares?. A população de Cuba é semelhante à do Rio Grande do Sul. As cerca de dez faculdades de medicina do RS formam em torno de mil médicos por ano. A formação destes "médicos internacionalistas" cubanos equivale à de um enfermeiro no resto do mundo. Quem afirma isto é o Ministro da Saúde o Paraguai. Equivalem aos chamados "médicos de pé-no-chão", formados na África para atuar em situações de pobreza extrema. São preparados para dar assistência primária: fazer curativos, aplicar injeções, realizar pequenas cirurgias, tratar doenças básicas como gripes e resfriados, ferimentos, etc. Como forma de propaganda do regime, Cuba tem oferecido bolsas de estudo para os países favoráveis ao regime (Venezuela, Brasil, Bolívia), com um detalhe, estas bolsas só podem ser concedidas a membros dos partidos políticos dos governos que apoiam Cuba. Em função disto, em 2006 o PT abriu seleção para candidatos a estas bolsas para estudar medicina em Cuba exclusivamente para membros do PT e seus familiares ou amigos. Não foi um concurso aberto. Os beneficiados com estas bolsas, filhos de deputados, vereadores, senadores petistas e outros filiados, se formaram em 2012 e querem voltar para o Brasil, mas não conseguem ser aprova dos no exame Revalida. A solução foi criar a farsa da importação de médicos cubanos com a desculpa de suprir postos de trabalho que os médicos brasileiros não querem ocupar. Para isto seria necessária a licença automática para estes médicos atuarem no Brasil sem prova revalidação de diploma. Obviamente estes postos não serão ocupados pelos filhos do PT, mas pelos internacionalistas, os filhos do PT certamente serão alocados em excelentes empregos dentro do próprio governo.
Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:
- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;
- ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;
- ter estudado todo o período escolar em escola pública;
- ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.
Para que Cuba "ceda" estes médicos os governos dos países simpatizantes ao regime precisam pagar uma certa quantia ao regime de Fidel, ou seja, é uma forma de financiar a elite do regime ditatorial de Cuba, que não tem outras formas de obter recursos em dólar. Em resumo, os "médicos internacionalistas" cubanos são uma espécie de mão de obra escrava cedida na forma de mercadoria. Após dois anos de prestação de serviços em outros países devem voltar a Cuba. Para garantir isto, suas famílias são mantidas em Cuba como reféns. Para todo cidadão de Cuba qualquer oportunidade para sair da ilha presídio é uma chance de ouro. Qualquer remuneração ou estilo de vida é melhor do que podem levar em Cuba. O salário de um médico em Cuba é equivalente a 20,00 dólares, pouco mais do que 40,00 reais. O mundo inteiro sabe que Cuba exporta escravos para trabalhar em outros países. O esquema é simples. O profissional recebe um salário de fome no país onde trabalha, enquanto o governo paga a diferença diretamente aos Castro. É o que acontece na Venezuela. É o que vai acontecer no Brasil, se importarmos médicos cubanos. Cuba não faz caridade. Cuba é o mais capitalista dos países na hora de usar seres humanos como escravos para suprir os seus problemas de caixa. O governo cubano cobra U$ 11,4 mil por mês por médico cedido ao governo chavista. No entanto, estes médicos recebem apenas U$ 230 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de U$ 46 dólares para a família, paga diretamente em Cuba. São 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castro de cerca de U$ 4,5 bilhões por ano. Se fosse no Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano custaria R$ 23 mil mensais, mas ficaria com o equivalente a um salário mínimo por mês.
O Revalida
Todo país que se presa possui uma prova de Revalidação de Diploma para médicos estrangeiros que queiram atuar no país, no Brasil esta prova se chama Revalida, que é uma prova de conhecimentos mínimos. Menos de 11% dos médicos cubanos conseguem ser aprovados nesta prova. Dos 182 médicos formados em Cuba, que fizeram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos em 2012, apenas 20 (10,98%) foram aprovados. São o pior grupo. Dos 26 não cubanos de língua espanhola, foram aprovados cinco (19,15%); Dos oito portugueses foram aprovados três (37%).
Faltam Médicos no Brasil?
Não. O Brasil não precisa importar médicos. Existem hoje no Brasil cerca de 350.000 médicos (1 medico para cada 543 habitantes).  Numero até por demais, suficiente, ou melhor, excedente segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que aconselha 1(um) profissional da medicina para cada 1000 (mil) habitantes. E atualmente o Brasil forma 16,5 mil médicos por ano em 183 escolas, destas 79 publicas (48 federais, 24 estaduais e 7 municipais) e 104 privadas.O que nos falta é infraestrutura básica: ambulatórios, hospitais, profissionais paramédicos, equipamentos, medicamentos e material básico, falta desde gaze, esparadrapo, seringas, antissépticos, esfigmomanômetros (para medir a pressão), estetoscópios, até aparelhos de raio-X e laboratórios de análises clínicas, mesmo para realizar um simples hemograma. Ou seja, mesmo que muito bem pago, um médico sozinho em certas regiões do Brasil sem investimentos básicos de saúde não pode fazer praticamente nada, nem sequer curativos ou aplicar injeções e curativos. E porque não em vez de aumentar o numero de diplomados anualmente, aproveitar esse grande contingente que está  anualmente se graduando e os colegas que já estão ai trabalhando, a maioria atendendo precariamente no Programa de Saúde Familiar (PSF) criado pelo Ministério da Saúde em 1994?  São 14.770 postos inseridos no PSF com muita “fartura”, porque em muitos deles “fartam” médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem, agentes de saúde, equipamentos básicos, materiais para curativo, remédios etc.
Depoimento de um Médico Brasileiro formado em Cuba com diploma revalidado regularmente:
"Sou médico brasileiro formado em Cuba, revalidei meu diploma como manda a lei. Trabalhei durante alguns anos em pequenas cidades do nordeste brasileiro, agora vivo e trabalho em São Paulo. É impossível exercer a medicina no interior do país sem revoltar-se com as condições de trabalho, hospitais sucateados, postos de saúde precários, falta de exames, sem contar com a instabilidade de emprego, se mudar o prefeito pode pegar sua mala e procurar outra cidade pra morar. Ficar de cara com a corrupção nestes lugares é degradante, prefiro ganhar menos e trabalhar com dignidade em grandes centros. O povo e leigos no assunto acham que um médico fará muita diferença nestes casos. A vinda de médicos estrangeiros deve acontecer dentro da lei, com diplomas revalidados, de qualquer nacionalidade, porém nenhum medico enfrentará essa árdua tarefa para se submeter a penúria que é trabalhar no interior. A verdade é que o principal interesse deste assunto aos prefeitos e ao governo federal é puramente eleitoreiro, dar um falso ar de melhoria a saúde sucateada e jogada ao lixo – grande pedra no sapato do governo Dilma."
 Manipulação de Estatísticas:
A "impressionante" mortalidade infantil cubana é mantida artificialmente baixa pelas trapaças estatísticas do Partido Comunista e por uma taxa de aborto verdadeiramente pavorosa: 0,71 abortos para cada feto nascido vivo.  Essa é, de longe, a taxa mais alta do hemisfério.  Em Cuba, qualquer gestação que sequer insinue alguma complicação é "terminada".
Também digno de nota, de acordo com a Associação dos Médicos e Cirurgiões Americanos, a taxa de mortalidade das crianças cubanas com idade entre um e quatro anos é 34% maior do que a dos EUA (11,8 versus 8,8 por 1.000).  Mas estes números - por uma questão de critério - não figuram nas notórias "taxas de mortalidade infantil" da ONU e da Organização Mundial de Saúde.  Portanto, não há pressão sobre os médicos cubanos para que eles falsifiquem esses números - por enquanto.
Em abril de 2001, o Dr. Juan Felipe García, de Jacksonville, Flórida, entrevistou vários médicos que haviam desertado recentemente de Cuba.  Baseado no que ouviu, ele declarou o seguinte: "Os números oficiais da mortalidade infantil de Cuba são uma farsa.  Os pediatras cubanos constantemente falsificam os números a pedido do regime.  Se um bebê morre durante seu primeiro ano de vida, os médicos declaram que ele era mais velho.  Caso contrário, tal lapso pode custar-lhe severas punições, além do seu emprego."
 Raízes da Farsa:
 No Brasil, o PT tem feitos esses esforços pelo menos desde 1999, quando o partido começou a distribuir bolsas de estudo na ELAM para seus filiados. Em 2003, assim que assumiu a presidência, Lula assinou o “Protocolo de Intenções na área de saúde, educação e trabalho entre Brasil e Cuba”, com o objetivo de estabelecer “as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu na área da saúde”, obedecendo às diretrizes do Foro de São Paulo. No mesmo ano, o PT enviou ao Congresso o projeto de lei 65-A/2003, que proibia a abertura de novas escolas de medicina e a expansão de vagas nos cursos já existentes, alegando que no Brasil havia médicos demais.
Em 2006, Lula celebrou outro acordo com Fidel Castro para garantir a validação dos diplomas dos médicos formados em Cuba, enviando ao Congresso Nacional uma mensagem em que pedia a aprovação do acordo em regime de urgência. Em 2012, o governo anunciou um corte de R$ 5,4 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde, e alguns meses depois Dilma criou a MP 568/12, que previa a redução de 50% nos salários dos médicos federais. A medida, cujo efeito seria esvaziar a área de saúde na esfera federal, afetava 48 mil servidores. A classe médica conseguiu impedir algumas dessas manobras e agora se tornou o bode-expiatório da esquerda, sendo responsabilizada pelos “comissários do povo” por todas as mazelas nacionais, internacionais, naturais, supernaturais, passadas, presentes e futuras.
O que se vê são duas frentes de uma mesma estratégia: a administração ordenada do caos na saúde pública e a criação de justificativas para a importação de médicos cubanos em massa. Essa política, claramente nociva aos interesses nacionais, nada tem a ver com a saúde dos brasileiros e atende somente os objetivos políticos do Foro de São Paulo, do qual nosso governo é um membro zeloso e obediente.

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