quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dilma rompe bloqueio americano a Cuba Beto Almeida em 30/01/2014

 Obama deve estar realmente fulo com Dilma. Nas barbas de Tio Sam, a presidenta brasileira, com financiamento de um banco estatal brasileiro, com a indústria brasileira, com a expertise brasileira, inaugura um porto comercial, o Porto Mariel, que abre as portas de Cuba ao mundo, decretando, na prática, o fim do bloqueio americano ao povo cubano que já vai para perto de sessenta anos. E a grande vergonha é que a grande mídia nacional, servil a Washington faz de conta que não aconteceu nada. Vergonha total. É um dos momentos mais vergonhosos do jornalismo brasileiro. Cadê uma reportagem decente sobre o assunto, minha gente. A grande mídia está falida, realmente, porque se transforma na maior fonte de desinformação sobre o que acontece nas barbas dela, ou seja, passo gigantesco dado pelo Brasil para acelerar a integração econômica latino-americana. Pelamor de Deus. Trata-se, por aí, de cumprir o primeiro mandamento da Constituição brasileira, que prevê ação integracionista continental como mandamento constitucional. O outro grande momento desse evento relaciona-se à efetividade da Celac como a expressão legítima da representação dos interesses latino-americanos, em que a voz latino-americana se levanta, em Cuba, sem os receios das restrições imperialistas feitas pelos Estados Unidos.O bloqueio americano está no chão. A grande mídia não ousou ser livre para reportar esse acontecimento extraordinário, simplesmente, porque se mantém submissa aos interesses dos Estados Unidos, temerosa de contrariá-los. Vergonha total. Por fim, esse falso jornalismo se mostra antilintegracionista ao se revelar cego diante do fato evidente de que a indústria brasileira é a grande vencedora desse episódio econômico de relevo histórico, porque demonstra a capacidade nacional de exportar serviços de qualidade, que abre, mais uma vez as fronteiras do mundo para a engenharia nacional, a exemplo do que já foi revelado em diversos continentes. Se fosse uma grande multinacional europeia, americana, japonesa ou chinesa a responsável por essa grande obra, talvez houvesse espaço nessa vendida grande mídia que se mostra insignificante como instrumento de comunicação a serviço do interesse social.

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