domingo, 14 de abril de 2013

MANIFESTO DE REPÚDIO À MERCENÁRIA CUBANA YOANY SÁNCHEZ


“Liberdade é o direito que todo homem tem de ser honrado e a pensar e falar sem hipocrisia”.
(José Martí)
Relações perigosas e farsas midiáticas envolvem a contra revolucionária cubana Yoany Sánchez. A blogueira mercenária vem construindo a sua trajetória servindo aos interesses do imperialismo estadunidense, da mídia e da burguesia internacional e das comunidades anticastristas que, desde a vitoriosa Revolução Cubana, em 1959, tentam destruir a resistência e os avanços do governo e do povo da Ilha em defesa da sua soberania e autodeterminação.
Yoani Sánchez não é uma opositora qualquer. Em 1997 criou o blog Generación Y, no qual ataca de modo virulento o sistema e o governo cubanos. Sua nova atividade tem sido rentável, pois Sánchez recebeu diversas distinções – todas de origem, no mínimo, suspeitas -, e financeiramente remuneradas. No total, a falsa jornalista recebeu cerca de 250 mil euros, montante equivalente a mais de 20 anos de salário – mínimo em um país como a França, quinta potência mundial, e a 1.488 anos de salário – mínimo em Cuba.
A isso se soma o salário mensal de seis mil dólares concedido pela Sociedade Interamericana de Imprensa – SIP, que agrupa os grandes conglomerados midiáticos privados do continente, e que decidiu nomeá-la vice-presidente regional por Cuba de sua Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação. O jornal espanhol El País também decidiu nomeá-la correspondente em Havana e lhe paga um bom salário.
Entre 1º de outubro de 1995 e 30 de setembro de 2011, o Congresso dos EEUU autorizou a quantia de 205 milhões de dólares para programas de ataques à Revolução Cubana. Nos últimos anos são priorizados os da ‘tecnologia de informação”, sobretudo em apoio aos “blogueiros independentes, e de desenvolvimento das plataformas de redes sociais na Ilha”. Esta denúncia tem como base o Informe da Oficina de Responsabilidade Governamental dos EEUU ‘Cuba Assistência Democracia’, de 25 de janeiro de 2013. Yoani Sánchez é uma beneficiária desta política, portanto deve  ser exposta como tal.
E mais: no Brasil Yoani Sánchez também é apresentada como webmaster, articulista e editora do portal “Desde Cuba”, e é colaboradora do Instituto Millenium, entidade financiada por um grupo de grandes empresas de comunicação (Organizações Globo, Estado de São Paulo, Abril e RBS, o PIG), que reúne nomes como Reinaldo Azevedo, Denis Rosenfield, Ali Kamel, Merval Pereira, Marcelo Madureira, Carlos Alberto Sardenberg e Carlos Alberto Di Franco, um dos integrantes mais ilustres da Opus Dei no País. O Millenium também é formado por setores empresariais e financeiros como o Grupo Gerdau, Vale, Suzano, Bancos Pactual, BBM, CSFB, Grupo Ultra, Petropar, entre outros). Com um fundo administrado pelo ex – ministro do governo FHC, Armínio Fraga, tem entre suas finalidades defender os valores liberais no Brasil e criminalizar os movimentos sociais, fomentando, assim, o ódio contra a classe trabalhadora e se contrapondo à melhoria de vida dos menos favorecidos.
Em 2013, no seu giro de “80 dias” por alguns países, a mercenária ganhadora de prêmios para disseminar a mentira e manipular os conceitos e valores que sustentam a luta pelos direitos humanos e justiça social, certamente não anda em boa companhia: em sua recente visita ao Brasil foi financiada pela Embaixada dos EEUU, setores da direita brasileira e grandes corporações de comunicação. Na República Checa, parte da viagem foi financiada pelaPeople in Need, organização criada e financiada pela National Endowment for Democracy (NED), uma fachada da CIA, que também recebe verbas, em grande parte, do Congresso dos Estados Unidos, por meio da USAID. Entre 2006 e 2011, a People in Need recebeu mais de 675.000 dólares da NED para emitir informações e organizar eventos contra Cuba.
A falsa jornalista sorriu satisfeita ao receber como prêmio a bandeira dos Estados Unidos, pátria dos seus benfeitores e dos algozes do povo cubano, durante um ato na Torre da Liberdade, registrado pelo jornal da máfia gusana, Nuevo Herald. Era a mesma bandeira que balançava no Capitólio quando Sánchez “visitou” Washington no mês passado.
Entre as más companhias apresentamos um pouco da sua agenda e alguns dos personagens que Yoany Sánchez conviveu em sua visita aos Estados Unidos:
- Recepção no Congresso de Washington organizada pelos Congressistas anticubanos Ileana Ross Lethinen (La Loba Feroz), Mario Díaz Balart e Joe García;
- Encontro  no Capitólio com os Senadores anticubanos Bob Menéndez e Marco Rubio;
- Audiência na Casa Blanca com o Assessor do Presidente Obama para assuntos latinoamericanos;
- Homenagem em Miami – onde se localiza a máfia cubana anticastrista -   com a participação do Conselho para a Liberdade em Cuba, cuja cúpula faz parte do braço armado terrorista da Fundação Nacional Cubano Americana – FNCA, fundada no governo de Reagan e responsável  pelas sabotagens  contra instalações turísticas cubanas, na década de 90;
- Homenagem pública de boas vindas pelos membros da Brigada Mercenária 2506, e seu Presidente, Félix Rodríguez Mendigutía, um dos responsáveis pelo assassinato de Che Guevara, na Bolívia;
- Encontro com familiares e membros do grupo terrorista  Hermanos al Rescate para ratificar seu apoio à condenação dos Cinco Herois cubanos, presos há mais de 14 anos nos EE.UU.
A cronologia de atos terroristas contra Cuba está bem documentada, e por sua gravidade seriam julgados em qualquer tribunal penal do mundo. Isso é o que se vê, mas que Yoany não vê! Assim como não vê as violações cometidas nas prisões dos Cinco antiterroristas cubanos; as violações contra os presos de Guantánamo; o criminoso bloqueio contra seu País; não vê a situação de centenas de cubanos que foram iludidos pelo governo da Espanha sobre a possibilidade de uma nova vida e hoje moram nas ruas daquele país.  A defensora da liberdade de expressão também não viu a negativa dos Estados Unidos, no último dia 4 de abril, em conceder visto a jornalista, blogueira e professora da Universidade de Havana,  a também cubana, Elaine Díaz, para participar naquele país  de um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo: o XXXI Congresso Internacional de Estudos Latino-Americanos. Elaine teve seu trabalho aprovado pela Associação de Estudos Latino-Americanos, organizadora do evento, que também deu a ela uma bolsa para a viagem. Mesmo assim, o governo dos EUA não concedeu o visto.
Yoani Sánchez não representa a luta e os valores do povo cubano, pois nenhum dissidente por mais que seja crítico ao governo do seu país pode incorrer em tamanha infâmia. Não pode se colocar a serviço de um Estado estrangeiro que ambiciona oprimir sua pátria e seu povo. “Estes são traidores”!
Yoany também não representa os homens e mulheres do mundo que com dignidade lutam pela verdade, por justiça, por democracia e pelos direitos humanos.
Contra a hipocrisia e a manipulação, em defesa do bravo e digno povo cubano e pela liberdade dos Cinco antiterroristas cubanos, verdadeiros heróis e lutadores por Cuba. 
Porto Alegre, 06 de abril de 2013. 
ASSOCIAÇÃO CULTURAL JOSÉ MARTÍ/RS

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