Granma internacional
José A de la Osa
Aproximadamente 11 mil estudantes receberão, neste mês de julho, seus títulos de Doutor em Medicina, dos quais 5.315 são cubanos e 5.694 jovens procedentes de 59 países, sendo esta a maior graduação médica na história de nossa nação, exemplo eloqüente de solidariedade internacionalista.
Os países com maior número de graduados são a Bolívia, com mais de 2.400; Nicarágua, 429; Peru, 453; Equador, 308; Guatemala, 160 e Colômbia, 175.
Segundo dados preliminares da Direção de Docência Médica Superior do Ministério da Saúde Pública (Minsap), o número total de graduados em Ciências Médicas, no ano letivo 2011-2012, é de 32.171 profissionais cubanos e estrangeiros, e abrange as carreiras de Medicina, Odontologia, Psicologia, Licenciatura em Enfermagem e Tecnologia da Saúde, que inclui 21 perfis profissionais.
Além disso, professores cubanos participam da formação de mais de 29 mil estudantes em três carreiras — Medicina, Enfermagem e Tecnologia da Saúde — em oito países: Venezuela, Bolívia, Angola, Tanzânia, Guinê Bissau, Guinê Equatorial, Gâmbia e Timor Leste.
A diretora nacional de Docência Médica Superior do Minsap, Mariheta Cutiño Rodriguez, destacou o nível do grupo de professores (mais de 43 mil) que tornam possível a integração do componente docente, de pesquisa e assistencial, no processo ensino-aprendizagem, o que favorece a preparação integral que estes jovens conseguem em sua formação.
Destacou, ainda, os valores dos nossos profissionais da saúde, e mencionou o humanismo, a solidariedade, a ética profissional e o internacionalismo.
Cuba tem universidades das Ciências Médicas em todas as províncias do país, exceto em Mayabeque, Artemisa e o município especial Ilha da Juventude, que têm faculdades independentes.
Desde o triunfo da Revolução, em 1959, até o ano 2010 foram graduados em nosso país quase 109 mil médicos.
Em 24 deste mês terminarão os cursos de medicina deste ano letivo que recém concluiu.
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